Este livro analisa como uma elite branca medica, cientifico social e intelectual emergente transformou suas suposições sobre raça em políticas educacionais.Essas políticas não apenas refletiam as visões da elite sobre a degeneração elas projetavam essas visões em formas que geralmente contribuíam para as desvantagens de brasileiros pobres e nao-pobres negando-lhe acesso eqüitativo aos programas.Este livro aborda o trabalho dos reformadores educacionais no Rio de Janeiro entre 1917 e 1945.
No século XX essa elite começou a propor que a degeneração era uma condição adquirida e, portanto remediável.Sendo que as pessoas podiam escapar a categoria social da negritude por meio da melhoria de sua saúde, nível de educação, cultura ou classe social.Inversamente os brancos podiam degenerar por meio da exposição a pobreza ,vícios e doenças.Em outras palavras dinheiro, educação e outras formas de ascensão social aumentavam a brancura.
Esses reformadores estabeleciam uma visão de valor social que privilegiava aparência, comportamento, hábitos e valores brancos de classe media.Eles transformaram o sistema escolar em uma máquina que proporciava aos brasileiros pobres e não-brancos as ferramentas da brancura.
Nenhum comentário:
Postar um comentário